sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cientista desenvolve sistema que permite desenhar e escrever com os olhos


Câmeras que detectam movimento dos olhos sobre tela de computador ajudará pessoas com doenças limitadoras se comunicarem


Um cientista francês desenvolveu um sistema para escrever e desenhar em uma tela de computador usando apenas o movimento dos olhos, tecnologia que poderá ajudar pessoas que sofrem de esclerose lateral amiotrófica, a mesma doença que acomete o cientista Stephen Hawkin, ou quem tem a síndrome do encarceramento, como Jean-Dominique Bauby, que teve sua história relatada no filme Escafandro e a Borboleta . O estudo foi publicado on-line no periódico Current Biology.
"Trabalho com pacientes que sofrem de esclerose lateral amiotrófica (ELA), que perdem os movimentos dos membros e a capacidade de engolir. O que lhes resta é a motricidade ocular”, disse Jean Lorenceau, pesquisador do Centro de Pesquisas do Instituto do Cérebro e da Medula Espinhal, vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) francês.
O sistema desenvolvido é um protótipo e ainda não está disponível para vendas. Ele funciona como se fosse uma página em branco na tela do computador. Com o uso de um aparelho já conhecido que grava os movimentos oculares através de uma câmera, permite que se escreva ou desenhe com fluidez. 
Outros dispositivos semelhantes já desenvolvidos permitem apenas que a pessoa selecione letras ou palavras sobre uma tela. O aparelho de Lorenceau traz maior autonomia para quem perdeu os movimentos.
O desafio foi ajudar o olho a fazer movimentos suaves, já que sobre um fundo estático o globo ocular só produz uma sucessão de sacudidas irregulares. Lorenceau lançou mão, então, de um truque: a ilusão de ótica "reverse-phi", descoberta pelo americano Stuart Anstis em 1970.
Este truque oferece "uma espécie de apoio móvel" aos olhos para ajudá-los a fazer movimentos regulares. São necessárias de duas a quatro sessões de treino de meia hora para controlar os movimentos do olho e traçar letras e figuras na tela.
Além das evidentes possibilidades para as pessoas deficientes, este sistema tem outras aplicações profissionais (tenistas, pilotos ou bailarinos), em que a precisão do movimento dos olhos é importante.
A informática e a robótica empregada na ajuda de pessoas com mobilidade reduzida são cada vez mais sofisticadas. Uma experiência americana recentemente divulgada mostrou que pessoas tetraplégicas conseguiam manipular um robô com a força do pensamento, graças a um sistema de eletrodos implantado no cérebro.
(Com agência France-Presse)

Trailer do filme O Líder da Classe: Uma Lição de Vida, sobre a Síndrome de Tourette



 Publicamos aqui o trailer do filme O Líder da Classe. Esse filme narra a história de vida de Brad Cohen(Jimmy Wolk),que tem Síndrome de Tourette(é um distúrbio neurológico que faz com que o corpo perca o controle e a pessoa com essa doença tem tiques nervosos) e mesmo assim ele não deixa que essa deficiência o vença. Desde os 6 anos,ele tem esse problemas, mas sua mãe sempre o incentivou a ter uma vida como a de todo mundo, não é por conta do Tourette que ele não podia ter uma vida comum. Foi um diretor que o fez ser aceito na escola e pela ignorância dos professores que ele teve na vida, decidiu o ser o professor que ele nunca tinha tido. Ele adora ensinar o mais importante: que nada nunca o impediu de viver. Baseado em fatos reais,hoje em dia o verdadeiro Brad é casado com Nancy, fez seu mestrado e faz o que ele ama fazer: dar aulas.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

COMO ESTRELAS NA TERRA -TODA CRIANÇA É ESPECIAL: Professores, assistam a este excelente filme



COMO ESTRELAS NA TERRA - TODA CRIANÇA É ESPECIAL. Assista a este filme no Youtube, completo e legendado em português. 

 O filme indiano COMO ESTRELAS NA TERRA conta a história de uma criança, Ishaan Awasthi, de 9 anos, que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Um professor substituto de Artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e a vontade de viver.

domingo, 22 de julho de 2012

Projeto Ação Proteção - Combatendo a violência sexual contra crianças e adolescentes


A violência sexual é um problema grave que atinge milhares de crianças e adolescentes no Brasil, bem como em outros países. Manifesta-se principalmente na forma de abuso (intrafamiliar ou extrafamiliar); de exploração, que envolve algum tipo de “pagamento” ou troca (dinheiro, roupas, alimentos, celulares) por sexo, e de pornografia, que atualmente tem grande incidência na internet, com o aliciamento de crianças e adolescentes para exposição de imagens de conotação sexual. Em todos esses casos, o corpo da criança ou adolescente é usado para gratificação sexual de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho. 


Com a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), consolidou-se o conceito de que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, que se encontram em fase peculiar de desenvolvimento e, em razão disso, são prioridade absoluta no acesso e na proteção de direitos. A exposição de crianças e adolescentes a situações de violência sexual contraria tal pressuposto e acarreta danos ao seu desenvolvimento saudável. 



Para enfrentar esse problema é necessário o comprometimento e participação do Estado, da Família e da Sociedade. Somente assim, unindo forças é que as crianças e adolescentes poderão ser protegidos. Acreditando nisso, construímos o projeto Ação Proteção. 



Você pode obter mais informações acessando o link:


O Projeto Ação Proteção é uma iniciativa da Fundação Telefônica em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo e da Childhood Brasil. Seu objetivo é articular, sensibilizar e capacitar os participantes do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) para enfrentar a violência sexual. O projeto está presente em trinta municípios do Estado de São Paulo. Nesses municípios, os profissionais do SGDCA participaram de oficinas e hoje acessam a plataforma de ensino à distância por meio do hotsite: www.acaoprotecao.org.br

sexta-feira, 20 de julho de 2012

20 DE JULHO - DIA DO AMIGO - Sempre Amigos: Assista a este filme sobre a amizade de dois jovens especiais


20 DE JULHO - DIA DO AMIGO, ASSISTA NO YOUTUBE O FILME "SEMPRE AMIGOS", ABORDANDO A AMIZADE DE DOIS ADOLESCENTES: UM COM D.I-DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E OUTRO COM D.F-DEFICIÊNCIA FÍSICA. NA ACEITAÇÃO DA DIFERENÇA, AMBOS CONSTROEM A PONTE DA AMIZADE PELA INCLUSÃO UM DO OUTRO.

 Quando o jovem Kevin Dillon (Kieran Culkin) e sua mãe (Sharon Stone) mudam para a casa ao lado de Maxwell Kane e seus avós, uma nova vida começa para os dois meninos. Max, de 13 anos, é um gigante. Devagar na escola e sem coragem, nunca teve amigos. Já Kevin, tem problemas de nascença nas pernas, mas compensa as dificuldades físicas com cérebro de gênio. Unidos, Kevin dá a Max suas idéias e Max dá à Kevin a habilidade de se mover rapidamente. Uma amizade fantástica que dá força e coragem para que ambos enfrentem as adversidades da infância com o poder da imaginação.

VÍDEO: Construir uma Escola Inclusiva - Tijolos de Sonho


 Vídeo de um trabalho para a a disciplina de Necessidades Educativas Especiais, no âmbito de promover a Escola Inclusiva. A música é simplesmente maravilhosa. Chama-se Tijolos de Sonho e é dos G2.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O PEQUENO MILAGRE - Um filme que inspira e eleva a todos que o assistem


Mesmo sendo o menor garoto da cidade devido à sua deficiência física, Simon Birch sabe que nasceu para realizar algo grande. Ele vive numa busca constante para descobrir seu destino, mas só se mete em confusões. O melhor amigo de Simon, o fiel Joe quer descobrir quem é o seu pai, um segredo que sua mãe não revela a ninguém. Os dois juntos vivem aventuras divertidas e algumas vezes tristes, e enfrentando altos e baixos, a amizade dos garotos vai se transformando numa ligação forte e eterna. Um filme que inspira e eleva a todos que o assistem.

domingo, 15 de julho de 2012

Como Lidar com Pessoas com Deficiência Auditiva e/ou Surdez - cartilha para download


Como Lidar com Pessoas com Deficiência Auditiva e/ou Surdez - Conviver com responsabilidade é uma excelente cartilha de autoria de Vanessa Lima Vidal e Nilton Camara, vinculada ao informativo Na Luta.

'Sociedade sadia é aquela que respeita a pluralidade de seus cidadãos, que garante deveres e oportunidades iguais a todos que dela fazem parte. Não excluir nenhum indivíduo deve ser um de seus objetivos, se não o principal. Para que essa não exclusão aconteça, é preciso haver esclarecimento e informação. E é com esse objetivo que apresentamos nossa terceira Cartilha voltada para a inclusão de pessoas com deficiências, dessa vez abordando a surdez e/ou a deficiência auditiva. A nossa luta é para que, conscientizando as pessoas sobre as necessidades e direitos desse grupo, contribuamos para a melhoria na qualidade de vida da sociedade como um todo, com harmonia e respeito. A Cartilha apresenta, além de dicas sobre como lidar com surdos, esclarecimentos variados sobre a chamada “cultura surda”, da qual faz parte a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS -, por exemplo. Esperamos que, nas próximas páginas, você, leitor, aprenda um pouco mais sobre como lidar, trabalhar, estudar, ou seja, conviver com pessoas surdas e/ou deficientes auditivas.'

Para baixar a cartilha, CLIQUE AQUI.

domingo, 8 de julho de 2012

Escolas adaptam aulas de educação física para alunos com deficiência





Várias escolas no país estão adaptando as aulas de educação física para atender alunos com deficiências físicas. Mônica Guimarães, de 15 anos, participa de atividades e esportes adaptados pela própria professora de educação física, Maria Conceição Moreira Lopes.

“Começamos com um trabalho para aprimorar a coordenação motora da Mônica e, em seguida, adaptei algumas regras de esportes que costumamos ensinar para os alunos. O basquete, por exemplo, passou a ser jogado com a bola de vôlei. Já o futsal, que ela adora e pratica com a ajuda de muletas, é jogado com uma bola de borracha, mais leve”, diz Maria Conceição ao G1.

A professora conta que levou a turma de Mônica para uma visita à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) para conscientizar os alunos e reduzir o preconceito. “Essa experiência foi fundamental para que eles passassem a integrar Mônica em suas atividades e começassem a ajudá-la não só nas aulas de educação física, mas em outros momentos”, afirma.

Mônica estuda há cinco anos no Colégio Adventista de Interlagos, em São Paulo. Segundo sua mãe, Maria Isabel dos Santos Guimarães, as mudanças nas regras dos esportes foram de grande proveito para a autoestima da menina. “Fez muita diferença para o emocional dela e melhorou, inclusive, o desempenho nas outras disciplinas. Ela passou a se sentir incluída em todas as atividades praticadas pelos outros alunos e isso me deixou muito satisfeita”, diz. Mônica nasceu prematura de 6 meses e meio. Uma hemorragia cerebral causou uma paralisia e afetou a coordenação motora da estudante.

“As atividades são produzidas de forma diferenciada, com mudanças ou adaptações de regras, materiais e dinâmica da atividade, sempre visando a inclusão e a participação desses alunos nas atividades. Entretanto, infelizmente isso não pode acontecer em todo tipo de atividade, em razão das limitações físicas diferenciadas que cada aluno pode apresentar. Em alguns momentos eles participam das atividades do grupo com outras funções, auxiliando o professor”, diz Dantival Jacyobá de Siqueira Filho, professor de educação física da Escola Pueri Domus, que também trabalha com alunos deficientes físicos.

Para Dante de Rose Junior, doutor em psicologia social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e professor livre-docente pela Escola de Educação Física e Esporte da USP, o esporte proporciona uma série de benefícios em muitos aspectos da convivência social.

“A atividade física ajuda qualquer pessoa, não só deficientes físicos, porque é capaz de melhorar a coordenação motora e a autoestima. No caso específico de um deficiente físico, há ainda o importante componente da socialização e da inclusão. O aluno passa a ter a oportunidade de praticar a mesma atividade que os demais, mesmo que dentro das suas limitações. O esporte amplia a capacidade de superação”, afirma o especialista ao G1. Rose Junior é autor do livro “Esporte e Atividade Física na Infância e na Adolescência”.

Coordenadora-geral de articulação da política de inclusão da Secretaria de Educação Especial, do Ministério da Educação, Martinha Dutra dos Santos considera que um sistema educacional inclusivo deve contemplar uma proposta pedagógica que atenda às necessidades específicas de todos os alunos.

“A educação física não se restringe aos jogos como vôlei ou basquete, mas consiste em atividades coletivas de cooperação, interação e participação, portanto devemos organizar grupos de pessoas independentemente de suas diferenças físicas, sensoriais, mentais”, diz ao G1.

REFLEXÃO: Meu amigo William





…cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. —1 Coríntios 12:25


Ao descermos do ônibus num lar de crianças com problemas mentais e físicos em Copse, Jamaica, eu não esperava encontrar um jogador de futebol. Enquanto o coral juvenil e os outros acompanhantes adultos se dispersavam para encontrar crianças para abraçar, amar e brincar, deparei-me com um jovem chamado William.
Não tenho certeza sobre qual era o diagnóstico de William, mas ele aparentava ter tido uma provável paralisia cerebral. Com uma bola de futebol americano nas mãos, ao sair do ônibus, joguei-a de leve para William, que a deixou cair.
Mas, quando eu a apanhei e a coloquei em suas mãos, ele a ajeitou lentamente até colocá-la na posição em que desejava. Em seguida, apoiando as costas num corrimão para equilibrar-se, William lançou-a numa espiral perfeita. Durante os 45 minutos seguintes, nós brincamos de lançar e pegar — ele lançava, eu pegava. William riu muito e conquistou meu coração. Estou certo de que, naquele dia, ele causou tanto impacto em mim quanto eu nele. Ele me ensinou que todos nós somos necessários como parte do corpo de Cristo, a igreja (1 Coríntios 12:20-25).
Frequentemente, as pessoas dispensam outras que são diferentes delas. Mas muitos são os “William” do mundo que nos ensinam que a alegria pode chegar quando aceitamos os outros e reagimos com compaixão. Em seu mundo, existe alguém que, tal como William, precisa de você como amigo?

— JDB

Precisamos uns dos outros para sermos quem Deus quer que sejamos.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Casal planeja ensinar crianças deficientes nos países lusófonos


Martha Dantas (marthaldantas@hotmail.com), nos conta que ela e seu esposo ensinam crianças com algum tipo de deficiência e que também  trabalham com pessoas carentes em risco. Em janeiro e em fevereiro de 2013 eles poderão visitar países lusófonos para ensinar como trabalhar com crianças com necessidades especiais, em Instituições Cristãs ou Educacionais, através da adaptação de materiais, da realização de oficinas, palestras e musicoterapia.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

GOVERNO FEDERAL OFERECE CURSOS PROFISSIONALIZANTES E GRATUITOS - Incluindo o curso de LIBRAS


Como Participar

Para participar do ‘Pronatec Copa’, o interessado deve ter 18 anos ou mais, e morar em uma das 12 cidades-sede da Copa, entorno, ou em um dos destinos turísticos selecionados. Para ver a listagem das cidades, CLIQUE AQUI.
Os alunos das cidades-sede da Copa das Confederações (Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador) terão prioridade nesta primeira seleção de participantes.
Mas tem lugar para todo mundo neste time: depois da inscrição efetuada, o interessado será convocado assim que surgir uma vaga.

Como funciona o sistema de inscrição?

A inscrição será feita pelo link Cadastro, que estará disponível a partir de 29/06/2102. Além de preencher os dados pessoais (nome completo, endereço e CPF), o aluno deverá escolher o curso de qualificação que deseja fazer, de acordo com o seu interesse ou com a sua área de atuação profissional.
Os inscritos serão pré-matriculados no PRONATEC de acordo com a disponibilidade de vagas ofertadas pelo Ministério da Educação (MEC). Após a efetivação da pré-matrícula, o MEC enviará um e-mail informando a data de início e o local do curso. A matrícula será concluída presencialmente, no local do curso.

Quais são as condições para realizar a inscrição?

Os profissionais que já trabalham no setor terão prioridade na pré-matrícula dos 29 cursos profissionalizantes oferecidos pelo PRONATEC FIC - Formação Inicial e Continuada. Para os cursos de idiomas (inglês e espanhol), serão aceitas somente as inscrições dos profissionais que já trabalham com turismo. A comprovação será solicitada no ato da matrícula. Para o curso de libras, a inscrição está aberta para sem restrições. 

Durante a pré-inscrição, cada participante poderá escolher um curso de qualificação (profissionalizante) e/ou um de idioma, se trabalhar no setor. Caso contrário, somente poderá escolher um curso dos 29 profissionalizantes. A escolha dos cursos dependerá do grau de escolaridade do inscrito, conforme indicado no próprio cadastro de inscrição.

Outras informações:

Os cursos serão presenciais e gratuitos, com duração média de quatro meses e serão oferecidos nas sedes do Sistema S (SENAC, SENAI, SESC, SESI, SENAT) e nos institutos federais de educação profissional. Os participantes terão auxílio estudantil, com alimentação e transporte. 

O Brasil já começou a se preparar para Copa do Mundo da FIFA de 2014. Escolha um dos cursos e se qualifique! O principal jogador deste time é você.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Paralisia cerebral: dos aspectos físicos à inclusão social



Diego Rodrigues e Larissa Teixeira
no Diário da Saúde


A paralisia cerebral é resultante de uma lesão ocorrida nas áreas motoras do sistema nervoso, afetando o comando do cérebro.
A condição pode ocorrer em algumas áreas do cérebro, como o cerebelo, caso em que o equilíbrio é prejudicado; ou no sistema piramidal, quando ocorre o tipo mais comum de paralisia, e a mobilidade voluntária da pessoa é afetada.
Em ambos os casos, as consequências físicas refletem-se em dificuldades sociais e psicológicas, tanto para o paciente quanto para sua família.
Pesquisas da USP (Universidade de São Paulo) indicam caminhos possíveis para lidar com a questão.
*Causas da paralisia cerebral*
A neurologista infantil Clarissa Bueno explica que, além das diferentes áreas do cérebro, a doença também pode ser provocada por diversos motivos, que incluem asfixia, hemorragia intracraniana, má-formação fetal e infecções.
Segundo ela, as causas também influem na gravidade das malformações físicas dos pacientes.
“No caso de hemorragias, as partes mais afetadas são os membros inferiores. Em casos de asfixia, o comprometimento costuma ser nos quatro membros e eventualmente na área de cognição”, explica a médica.
A reabilitação dos pacientes, baseada em fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional – para o treinamento de movimentos rotineiros – consegue, em casos menos graves, bons resultados.
“No caso de paralisias hemorrágicas, é possível que o paciente volte até mesmo a andar”. Em alguns casos, é necessário aplicar relaxantes musculares, assim como toxinas botulínicas, para facilitar o movimento muscular nas áreas atingidas.
Visando diminuir os riscos de paralisia nos recém-nascidos – que no Brasil atinge hoje cerca de atinge cerca de 10 em cada 100 mil crianças – a neurologista ressalta a necessidade de manter um maior acompanhamento da saúde da gestante.
“Os exames de rotina, estudos da condição de saúde da gestante e o pré-natal são indispensáveis, além da existência de boas condições para o parto”, declara Clarissa.
*Inclusão social e escolar*
A paralisia cerebral vai além dos problemas físicos e cognitivos. A criança portadora da doença, ao crescer, enfrenta dificuldades diárias para interagir com os colegas e frequentar escolas de educação regular, já que muitas não estão preparadas para recebê-las de uma forma inclusiva.
Ticiana Melo de Sá Roriz, terapeuta ocupacional e especialista em desenvolvimento infantil, aponta que as dificuldades são verificadas em dois aspectos: ambientais/arquitetônicos e atitudinais.
O primeiro caso diz respeito à estrutura física. “Devemos repensar sobre a própria estrutura como nossa sociedade se organiza em termos de acessibilidade, muitas vezes ineficaz ou inexiste”, comenta.
O segundo fator baseia-se na atitude e no comportamento da escola e da própria família. “Muitas vezes a família acaba optando, mesmo inconscientemente, pela superproteção, impedindo a criança de circular nos diversos espaços sociais”, aponta.
Para que a inclusão realmente ocorra, Ticiana acredita que o primeiro e principal passo é acreditar que a inclusão é possível. “A inclusão não pode ser assegurada apenas pela vontade de um ou outro professor. A escola tem que ser inclusiva”.
Para a terapeuta, a escola deve se preparar tanto na eliminação de barreiras arquitetônicas, aquisição de recursos de adaptação e acessibilidade, quanto na formação continuada de professores e funcionários.
*Sobrecarga nas famílias*
Não é somente a criança com paralisia cerebral que passa por dificuldades. Sua família também é impactada por essa situação, sofrendo grandes mudanças nos hábitos de vida.
Foi a partir dessa constatação que a pesquisadora e fisioterapeuta Manuela Oliveira Santos Rosset procurou identificar e descrever a sobrecarga a que estão submetidas essas famílias.
“A doença requer que os familiares do paciente passem a colocar as suas próprias necessidades e desejos em segundo plano, vivenciando mudanças no estilo de vida e podendo sofrer dos mesmos problemas que a criança”, afirma Rosset.
Ela identificou como principais dificuldades a possível demora da aceitação do diagnóstico pelos pais, a falta de comunicação entre estes e os profissionais de saúde e a falta de acesso aos serviços destinados ao atendimento – o que pode estar relacionado com o perfil socioeconômico da família.
“A classe social afeta o modo pelo qual os membros da família organizam sua vida diária e como enfrentam os desafios e crises. A maioria dos familiares ressalta que a condição financeira é essencial no tratamento da criança, pois a família com renda mensal mais baixa enfrenta problemas maiores”, comenta.
Assim, a pesquisadora concluiu que as famílias devem ser orientadas pelos profissionais de saúde, de modo que a sobrecarga possa ser minimizada, ressaltando também a importância da figura do “cuidador” – uma pessoa que possa aliar o conhecimento do especialista com a prática cotidiana. “Quando a criança faz parte de uma unidade familiar, o profissional deve programar o tratamento, visando a beneficiar tanto a criança como sua família”, completa.

domingo, 1 de julho de 2012

A Bíblia para pessoas com Deficiência





Pessoas com deficiências visual e auditiva são o principal alvo desse programa, que tem por objetivos promover, por meio da Bíblia, a inclusão social, facilitar o desenvolvimento cultural, oferecer apoio espiritual, estimular a alfabetização e promover a integração da pessoa com deficiência à vida comunitária. Para isso, conta com dois projetos: A Bíblia para pessoas com deficiência visual e auditiva. 


Público-alvo
:: Deficientes visuais e auditivos

Objetivos
:: Desenvolvimento ético, cultural e espiritual
:: Inclusão social 

Atividades
:: Distribuição gratuita de literatura bíblica em áudio ou braile
:: Distribuição gratuita da revista A Bíblia no Brasil em braile 
:: Distribuição gratuita de literatura bíblica em Libras (Língua Brasileira de Sinais) 

Áreas de abrangência
:: Nacional 

Recursos Humanos
:: Equipe técnica
:: Voluntários (portadores de deficiência visual)
:: Parceiros (entidades voltadas à promoção social dos deficientes visual e auditivo) 

Conheça os projetos do programa:

- A Bíblia para pessoas com deficiência visual
Ao ampliar a oferta de literatura bíblica em braile e áudio, esse programa contribui no processo de inclusão social, desenvolvimento cultural, amparo espiritual e auxilia na alfabetização, contribuindo para a fluência na leitura e escrita em braile. A principal ação desse programa está na produção e distribuição gratuita de literatura bíblica em braile e em áudio para os deficientes visuais cadastrados no programa, entidades que se dedicam ao atendimento desse público, igrejas, comunidades e bibliotecas. 

- A Bíblia para pessoas com deficiência auditiva
Implantado em 2010, o programa tem o objetivo de oferecer literatura bíblica em Libras (Língua Brasileira de Sinais) à pessoa com deficiência auditiva, contribuindo, assim, para a sua inclusão social e seu desenvolvimento cultural, além de estimular o aprendizado de Libras entre os beneficiados e seus familiares e promover o crescimento espiritual desse público. 

DATAS VIVENCIADAS EM OUTUBRO NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

 #OutubroRosa-Conscientização Sobre o Câncer de Mama https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/campanhas/2023/outubro-rosa #OutubroAzul-Conscie...