domingo, 30 de setembro de 2012

"Colegas", filme estrelado por um trio de atores com síndrome de Down, é premiado



Trio de atores com síndrome de Down se emocionou
Foto: Edison Vara/Pressphoto
Cinema
Estrelado por um trio de atores com síndrome de Down, "Colegas", de Marcelo Galvão, faturou o Kikito de melhor filme da 40ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A cerimônia de premiação foi realizada na noite deste sábado (18) no Palácio dos Festivais.

De maneira leve, divertida e sem autopiedade, o road movie de Marcelo Galvão é uma aula de inclusão social. A jornada dos personagens Stallone (Ariel Goldenberg), Aninha (Rita Pokk) e Márcio (Breno Viola) arrancaram muitos risos da plateia na serra gaúcha. De longe, o filme foi o mais aplaudido durante e depois da sessão no Palácios dos Festivais.

"Queria agradecer a essa equipe e a Rita, Ariel e Breno. A nossa projeção aqui foi maravilhosa. O filme foi aplaudido várias vezes em cena e de pé ao final. Isso para nós foi o maior prêmio", discursou Galvão após receber o Kikito das mãos do cineasta Arnaldo Jabor.

Além de melhor filme, "Colegas" levou para casa os prêmios de direção de arte e especial do júri, para os atores Ariel, Rita e Breno. No palco, os três choraram e fizeram um discurso emocionado: "Nós somos Down perante a sociedade, mas perante Deus somos normais", disse Ariel. Exatamente como faz no filme, Breno arrancou gargalhadas da plateia: Ganhar esse periquito (Kikito) aqui é muito gratificante", brincou.

Favorito dos defensores de um cinema mais autoral, "O Som ao Redor" ficou com os prêmios da crítica, do júri popular, de desenho de som e de direção, para o pernambucano Kleber Mendonça Filho. "Jorge Mautner - O Filho do Holocausto" ficou com os prêmios de roteiro - para Pedro Bial - fotografia e montagem.

Na premiação de melhor ator e atriz, nenhuma surpresa. Marat Descartes, que interpreta um ator aspirante ao sucesso em "Super Nada", era imbatível. O Kikito de melhor atriz também era certo que sairia do trio de "O que se Move", Andrea Marquee, Cida Moreira ou Fernanda Vianna. Ficou com esta última.
Na mostra competitiva de filmes estrangeiros, o uruguaio "Artigas, la Redota", de Cesar Charlone, levou o prêmio de melhor filme. O longa-metragem do diretor uruguaio radicado no Brasil, cuja trama retrata o herói nacional do país, faturou também os prêmios de melhor direção, melhor ator, do júri popular e da crítica.

A categoria curta-metragem premiou o baiano "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira, ganhador de cinco Kikitos, incluindo o de melhor filme. O gaúcho "Casa Afogada" também saiu de Gramado com quatro prêmios, entre eles o de melhor diretor, para Gilson Vargas.

Todos os premiados
Longas-metragens brasileiros
Melhor filme: "Colegas", de Marcelo Galvão
Melhor diretor: Kleber Mendonça Filho, por "O Som ao Redor"
Melhor ator: Marat Descartes ("Super Nada")
Melhor atriz: Fernanda Vianna ("O Que se Move")
Melhor roteiro: Pedro Bial ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
Melhor fotografia: Gustavo Hadba ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
Melhor montagem: Leyda Napoles ("Jorge Mautner - O Filho do Holocausto")
Melhor direção de arte: Zenor Ribas ("Colegas")
Melhor trilha musical: André Abujamra ("Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!")
Melhor desenho de som: Pablo Lamar e Kleber Mendonça Filho ("O Som ao Redor")
Prêmio do júri popular: "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho
Prêmio da crítica: "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho
Prêmio especial do júri: Ariel Goldenberg, Breno Viola e Rita Pokk ("Colegas")

Longas-metragens latino-americanos
Melhor filme: "Artigas, la Redota"(Uruguai), de Cesar Charlone
Melhor diretor: Cesar Charlone, por "Artigas, la Redota"(Uruguai)
Melhor ator: Jorge Esmoris, por "Artigas, la Redota"(Uruguai)
Melhor roteiro: Eduardo del Llano Rodríguez, por "Vinci"(Cuba)
Melhor fotografia: Boris Peters e Larry Peters, por "Leontina" (Chile)
Prêmio do júri popular: "Artigas, la Redota" (Uruguai), de Cesar Charlone
Prêmio da crítica: "Artigas, la Redota" (Uruguai), de Cesar Charlone
Menção honrosa: Daniel Fernández e Mariana Pereira, pela direção de arte de "Artigas, la Redota"(Uruguai)
Menção honrosa: Luciano Supervielle, pela trilha de "Artigas, la Redota"(Uruguai)
Menção honrosa: Osvaldo Montes, pela trilha de "Vinci"(Cuba)

Curtas-metragens nacionais
Melhor filme: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
Melhor diretor: Gilson Vargas ("Casa Afogada")
Melhor ator: Thomas Vinícius de Oliveira e Emanuel de Sena ("Menino do Cinco")
Melhor atriz: Sabrina Greve ("O Duplo")
Melhor roteiro: Marcelo Matos de Oliveira ("Menino do Cinco")
Melhor fotografia: Bruno Polidoro ("Casa Afogada")
Melhor montagem: Gustavo Forte Leitão ("Di Melo - O Imorrível")
Melhor direção de arte: Iara Noemi e Gilka Vargas ("Casa Afogada")
Melhor trilha musical: Marcos Azambuja ("Funeral à Cigana")
Melhor desenho de som: Gabriela Bervian ("Casa Afogada")
Prêmio do júri popular: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira Prêmio especial do júri: "A Mão que Afaga", de Gabriela Amaral Almeida
Prêmio da crítica: "Menino do Cinco", de Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira.

Fonte: G1 RS/Márcio Luiz

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DOWNEX - software para auxiliar a alfabetização de crianças e adolescentes com síndrome de Down



Ameliara Freire criadora do Downex
Downex
Foi lançado na internet um software interativo para auxiliar a alfabetização de crianças e adolescentes com síndrome de Down. O Downex, como foi batizado, visa acelerar o reconhecimento de palavras e sons e se faz uma alternativa mesmo quando há um caso de hiperatividade, o que quase sempre dificulta o processo de aprendizagem.

De acordo com a mentora do projeto, Ameliara Freire, a iniciativa surgiu na graduação, fruto de dificuldades encontradas em seu próprio cotidiano. "Meu irmão, hoje com 25 anos, tem a síndrome e a alfabetização sempre foi um problema em seu desenvolvimento. O pensamento foi criar forma de facilitar esse aprendizado", explica. O programa teve um projeto inicial quando a jovem ainda cursava sistemas de informação, em 2006, e tomou moldes de produto aplicável em um tratamento pedagógico este ano, em seu projeto de mestrado.

Simples e com uma interface colorida, o Downex foi concebido para manuseio por parte da criança junto a um adulto responsável. Após escolhida uma das letras do alfabeto (ainda com 23 caracteres, sem a incorporação de k, y ou w), a criança é levada a uma tela em que deve identificar imagens e palavras que tenham início com a letra selecionada.

Simples e com uma interface colorida, o Downex foi concebido para manuseio por parte da criança junto a um adulto responsável. Após escolhida uma das letras do alfabeto (ainda com 23 caracteres, sem a incorporação de k, y ou w), a criança é levada a uma tela em que deve identificar imagens e palavras que tenham início com a letra selecionada.

Além de cores, o aluno ainda tem o recurso sonoro que identifica cada figura, facilitando a associação do vocábulo. "É uma ferramenta fantástica. Conseguimos fixar a atenção mesmo em pacientes hiperativos e automatizar conhecimentos relacionados às letras trabalhadas. Além disso, o exercício contínuo com o mouse facilita o desenvolvimento da coordenação motora, muito relevante nestes casos", afirmou a fonoaudióloga Andressa Viana, uma das primeiras profissionais a realizar testes com o software junto a pacientes com down.

No site também serão criados perfis para professores e administradores, de forma que relatórios dos usuários possam ser acessados e comparados, permitindo uma melhor avaliação de seu progresso. "A aceitação por parte da criança vem porque a atividade se apresenta de forma divertida, mas essa ação não substitui professor ou aprendizado tradicional, é apenas uma forma de permitir um acompanhamento contínuo que acelere essa formação intelectual, em casa ou na escola", finaliza Freire.

O endereço do Downex é www.downex.com.br.

Fonte: Diário de Pernambuco 

sábado, 15 de setembro de 2012

21 DE SETEMBRO: DIA DE ORAÇÃO PELAS CRIANÇAS DEFICIENTES



OS BEM-AVENTURADOS DO PONTO DE VISTA DA CRIANÇA DEFICIENTE:
Bem aventurados os que compreendem o meu estranho caminhar e as minhas mãos atrofiadas.
Bem aventurados os que sabem que os meus ouvidos têm que se esforçar para compreender o que dizem.
Bem aventurados os que compreendem que, ainda que os meus olhos brilhem, minha mente é lenta.
Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.
Bem aventurados os que, com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.
Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.
Bem-aventurados os que compreendem como é difícil converter em palavras os meus pensamentos.
Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer.
Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora eu não consiga me expressar.
Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou e não como eles gostariam que eu fosse.

(extraído da publicação “Informaciones para padres de niños y jovenes com necessidades especiales. Serrano, J.ª Marrero, E. Blas. G. C. de San – Mérida – Venenzuela – 1989)

domingo, 9 de setembro de 2012

Como detectar transtornos de aprendizagem



Pesquisas mostram que, em países em desenvolvimento cerca de 40% dos alunos de séries iniciais têm dificuldades de aprendizagem. Destes, apenas 6% têm distúrbios de origem neurobiológica
AMANDA POLATO - Revista Época

Em toda sala de aula, há estudantes que aprendem com mais facilidade e outros que têm dificuldade para acompanhar as lições. Ninguém está  a salvo de tirar notas baixas vez ou outra. Mas o que fazer quando os problemas são persistentes? Há quem fique anos sem conseguir se adaptar ao ritmo das turmas ou mesmo aprender o básico –  ler e escrever. Pais e professores são os primeiros a perceber sinais de que algo não vai bem. Porém, nem sempre conseguem identificar as causas do problema.
Problemas com métodos de ensino são os que mais afetam o desempenho das crianças (Foto: Welinton/SXC.hu)
Em geral, os docentes não são preparados para perceber o que impede o aprendizado dos alunos, diz Sandra Torresi, professora de neuropsicologia na Universidade de Morón, na Argentina. Ela diz que eles não são obrigados a fazer diagnósticos, até porque isso depende da avaliação de diversos profissionais, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neuropsicólogos, neurologistas, psiquiatras, entre outros. “Mas ainda falta compreensão sobre o processo de aprendizado em si. Muitos professores não conhecem nem o desenvolvimento normal das crianças. E só ensina bem quem sabe como se aprende”, afirma Sandra.
No Brasil e em outros países em desenvolvimento, pesquisadores estimam que de 40% a 42% dos alunos nas séries iniciais tenham dificuldades para aprender. Destes, 4% a 6% têm transtornos de origem neurobiológica.
As dificuldades no aprendizado podem decorrer de falhas no método de ensino e no ambiente escolar. Também podem pesar fatores relacionados à vida familiar e a condições psicológicas da criança.
Nos transtornos ou distúrbios de aprendizagem, há problemas em áreas específicas do cérebro. “Há uma característica de origem genética, neurobiológica. A criança nasce com uma falha de processamento. Não quer diz que não vá aprender, ela vai, só que de uma forma diferente”, diz Sylvia Ciasca, livre-docente em neurologia infantil na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do Laboratório de Dificuldades, Distúrbios de Aprendizagem e Transtornos da Atenção (Disapre) da instituição. Segundo a professora, os distúrbios são mais raros que as dificuldades escolares.
Rosa Maria Junqueira Scicchiato, psicopedagoga e professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), diz que, em sua experiência de atendimento clínico, é mais comum se deparar com problemas do sistema educacional. “Já vi casos de meninos que não sabiam ler e escrever porque nunca ninguém tinha sentado com eles e ensinado. Apenas isso. Não tinham nenhum transtorno. Foi só dar atenção, usar método adequado, e eles aprenderam.” Para ela, salas lotadas e formação de professores deficientes em todo país são os maiores vilões do ensino.
Quais são os principais transtornos
As pesquisas científicas sobre distúrbios de aprendizagem são relativamente recentes –  ganharam relevância a partir dos anos 1980. Ainda não existem testes padronizados mundialmente para diagnosticá-los, embora haja referências importantes. Com isso, é difícil encontrar crianças com diagnóstico fechado de outros transtornos além dos mais conhecidos como dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem Hiperatividade (TDA).
A dislexia é  um distúrbio específico das operações relacionadas ao reconhecimento das palavras, segundo definição do livro Transtornos da Aprendizagem: Abordagem neurobiológica e multidisciplinar, da neuropediatra brasileira Newra Tellechea Rotta e outros autores (Editora Artmed). Os disléxicos têm dificuldade para identificar as letras com precisão e velocidade e para formar as sílabas. Há diferentes graus de comprometimento e os sintomas variam conforme a idade. Crianças em fase escolar costumam sofrer para adquirir a habilidade de leitura e escrita e, quando conseguem, fazem tudo num ritmo mais lento que os colegas. Para elas, são atividades penosas copiar textos da lousa, escrever redações e fazer provas dissertativas.
Um adulto com dislexia apresenta falhas principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro e em regiões parietais – áreas responsáveis pelo processamento da linguagem. Elas acabam sendo menos ativadas do que deveriam no momento da leitura e da escrita. Com tratamento, o disléxico consegue aumentar a ativação das regiões, mas nunca da mesma maneira que uma pessoa sem o transtorno. Sylvia Ciasca, da Unicamp, afirma que o cérebro é capaz de se adaptar e encontrar outras formas de cumprir suas funções.
O TDAH e TDA não são definidos, necessariamente, como transtornos de aprendizagem, mas, por afetar a atenção e concentração – aspectos essenciais para os estudos – geralmente causam dificuldades. Além disso, é comum a coexistência de distúrbios. “De cada 100 crianças com TDAH, 10 a 15 também apresentam outro transtorno de aprendizagem”, diz Luis Augusto Rohde, livre-docente pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor de psiquiatria da infância e adolescência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo ele, há grande diferença entre uma pessoa com algum grau de agitação e uma desatenta e hiperativa. “Passa a ser problema de saúde quando traz prejuízos na vida do indivíduo.” A criança com o transtorno tem sintomas persistentes em diversos ambientes – na escola, com a família e os amigos. Está praticamente todo tempo em movimento e sofre para se focar em apenas uma atividade.
Outros distúrbios – menos diagnosticados, porém cada vez mais estudados –  são as discalculias, as disgrafias e o transtorno não verbal.
Um estudante com discalculia é aquele incapaz de aprender matemática. Não se trata de dificuldades pontuais em algumas séries em que a disciplina fica mais exigente, mas da impossibilidade de aprender conceitos básicos. “A criança com o transtorno pensa em outra lógica e não consegue, por exemplo, transformar quantidades em números ou entender que a sequência numérica é da esquerda para a direita”, afirma Ângelo Rezende, neurologista da infância e adolescência e pesquisador da Universidade de São Paulo. Ele conta o caso de uma menina de 9 anos, com quadro grave de discalculia, que decorou os números, mas não tinha entendido o que representavam. Para ela, cada um deles era um personagem diferente em uma história. Estudos com ressonância mostram que, no cérebro das crianças com discalculia, há menor ativação nas regiões pré-frontal e parietal durante as tarefas de cálculo.
As disgrafias são os transtornos relacionados à escrita. São causados por falhas em áreas do cérebro responsáveis pela parte motora fina (lobo frontal). As pessoas com dificuldades nesse campo não conseguem controlar plenamente pequenos músculos em suas mãos. Os problemas da escrita atrapalham a comunicação e exigem muito esforço dos estudantes, que, por vezes, ficam com pouca energia para prestar atenção no conteúdo do texto. “Normalmente, o computador é um grande aliado no tratamento dessas crianças”, afirma Sandra Torresi, da Universidade de Morón.
O transtorno não verbal (Tanv) é um tipo raro de distúrbio e está ligado a procedimentos de estudos. A psiquiatra Gabriela Dias, especialista em saúde mental e desenvolvimento infantil pela Santa Casa do Rio de Janeiro, diz que o Tanv afeta principalmente a coordenação motora, a percepção sensorial e espacial e as habilidades sociais. Alguns dos sintomas são semelhantes aos de crianças com autismo e síndrome de Asperger. Elas costumam ter poucos amigos, fazem interpretação literal de eventos e mantêm conversas fora de contexto. Também têm dificuldades para analisar, organizar e sintetizar as informações.
Todos os especialistas ouvidos por ÉPOCA deixam claro que nenhuma criança com dificuldades de aprender ou distúrbios tem inteligência abaixo do normal. Elas precisam apenas de outras estratégias e, muitas vezes, de atendimento especializado para avançar nos estudos. “Quando não conseguem aprender, as crianças sofrem. E são chamadas de desinteressadas, preguiçosas, burras”, diz Sandra Torresi. “Elas precisam de atenção, métodos de ensino adequados, estímulos positivos e que alguém mostre a elas o que fazem bem, não apenas no que vão mal.”

domingo, 2 de setembro de 2012

SOBREVIVENTE - Assista a este vídeo dos Médicos Sem Fronteira


Ela sobreviveu ao terremoto do Haiti, nadou contra as enchentes do Brasil, do Paquistão, foi resgatada de furacões na América Central, resistiu ao cólera na Etiópia e a fome na Somália. Assista a esse vídeo criado e produzido por Ogilvy, Visorama e Sonido para MSF-Brasil.

Visite o site da Médicos Sem Fronteiras - http://www.msf.org.br

sábado, 1 de setembro de 2012

URGENTE: Assine a petição para ajudar a salvar a vida de uma menina deficiente paquistanesa


Essa é uma mensagem de Misrek Masih direto de Islamabad, Paquistão.

Na semana passada, uma multidão enfurecida ameaçou queimar minha filha viva, e em 48 horas um juiz vai decidir se ela será solta ou se será mantida na prisão. Rimsha é menor de idade e tem deficiência mental. Ela frequentemente não tem controle sobre suas próprias ações. Ainda assim, a polícia local aqui no Paquistão acusou-a de profanar o Alcorão, e desde então tememos pela sua vida. 

Nesse exato momento, minha filha está presa em uma cadeia de segurança máxima, e em algumas horas será julgada diante da corte do Paquistão por blasfêmia, cuja sentença vinculante é a pena de morte. Somos uma família cristã pobre enfrentando a fúria de uma multidão com o caso da minha filha. Muitas outras famílias já passaram pelo mesmo tipo de intimidação, o que lhes levou a fugir ou viver com medo. Mas a atenção internacional sobre o caso de Rimsha motivou os líderes muçulmanos paquistaneses a se pronunciarem contra essa injustiça e chamaram a atenção do presidente Zardari. 

Por favor ajude-me a manter a pressão global sobre o caso da minha filha. Eu peço que assinem minha petição para o presidente Zardari salvar Rimsha e exigir proteção para nós e para outras famílias de minoria vulnerável. A Avaaz compartilhará essa campanha com a mídia local e internacional, lida com atenção pelos políticos locais paquistaneses.

ASSINE A PETIÇÃO, CLIQUE AQUI.

DATAS VIVENCIADAS EM OUTUBRO NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

 #OutubroRosa-Conscientização Sobre o Câncer de Mama https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/campanhas/2023/outubro-rosa #OutubroAzul-Conscie...